terça-feira, 22 de dezembro de 2015

MINIMALISMO



O minimalismo é um estilo de vida que baseia-se em focar no essencial e eliminar o supérfluo. Sua base é formada por alguns dos princípios do Budismo Zen – dentre eles, o desapego, a redução do sofrimento, a busca pela felicidade, o foco, a atenção, a compaixão. Esta filosofia prega que o materialismo como forma de gratificação pessoal e status deve ser rejeitado, buscando assim ter apenas as posses essenciais. 

Quando conseguimos selecionar o que realmente necessitamos, passamos a fazer escolhas conscientes, nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das arapucas do consumo exagerado que nos submetemos. Assim, deixamos de nos sentir sufocados em uma jaula formada pelos nossos empregos ou por determinados círculos sociais.

Não existem regras para ser minimalista, não há uma “receita” a ser seguida, pois cada um deve saber o que é importante para sua vida. A mudança está ligada ao conceito que cada um tem do que é felicidade. Ou seja, pode ser que o que eu considero fundamental para minha vida, não seja o indispensável para a sua e vice-versa. A questão está no significado real que as coisas possuem para nossas vidas e se não estamos nos arruinando para possuí-las, perdendo até nossa saúde. O importante é levar a mudança nos seus limites, para que você possa se sentir bem consigo mesmo, sem culpas.

Além de eliminar as coisas materiais que não nos são necessárias, o minimalismo propõe que nos livremos da tralha mental, distrações e tudo que possa nos afastar do nosso foco, mantendo apenas o essencial. E isso inclui ao que tange relacionamentos, empregos, compromissos e estilo de vida. Isto é, elidir o que não é preciso, abrindo espaço para que as coisas que nos dão alegria possam entrar.

Desta forma, não há como definir se alguém é mais minimalista do que outrem, pois o que é suficiente pra você, só pode ser definido por você. Aderir ao minimalismo não significa ter um estilo de vida radical em que contamos as coisas que possuímos, ou decidamos não ter nada. O minimalista consegue entender o real valor das coisas, não sendo emotivo em relação à estas e, assim, consegue livrar-se de tudo que não tenha significado ou utilidade para uma vida mais feliz. Resumidamente, ser minimalista é optar por ter uma melhor qualidade de vida.

Textos usados como base: 1 - 2 - 3 - 4

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