quarta-feira, 9 de setembro de 2015

PERMITA-SE SENTIR

Todos nós nos consideramos fortes. Achamos que podemos caminhar sem tropeçar nem uma vez sequer. Mas na verdade, a trilha da vida é cheia de surpresas, e por mais que achemos que somos capazes de nos equilibrar sozinhos, vão aparecer pedras no caminho que nos farão cair. É nossa responsabilidade, no entanto, ser forte o suficiente para levantar e aprender com o tombo.



Nós, seres humanos, somos um poço infinito de sentimentos, dos mais variados possíveis. E essa variedade e intensidade, infelizmente, nos deixa incapazes de controlá-los. Não escolhemos quando vamos nos sentir bem ou mal, e, por isso, desenvolvemos armaduras dentro de nós para poder seguir com a nossa vida. Muitas vezes, nos enganamos, mentimos para nós mesmos para nos reconfortar. Mas isso não nos faz bem, porque no fundo estaremos mal da mesma forma.

Não adianta se encontrar em uma tentativa iminente de não se permitir sentir. Todos sentimos, porque é assim que desenvolvemos a capacidade de percepção. Porém, cada um tem a sua forma de sentir, sua própria sinestesia, sua essência. Sentimos e demonstramos nossas percepções de formas diferentes. E necessitamos aceitar isso. Admitir que a vida é cheia de surpresas, inclusive no modo como vamos nos sentir em reação a algo. E conseguir acolher essa variedade de sensações que carregamos dentro de nós.

Além disso, precisamos estar conscientes de que o sentir relaciona-se com as pessoas que nos envolvemos. É fato que nos conectamos com quem convive conosco e que estes vão influenciar nossos sentimentos. Assim, muitas vezes, tentamos nos impedir de sentir algo pelo outro, por medo ou por achar que somos autossuficientes. Isso está errado, ninguém vive sozinho. Essa conexão entres os homens é essencial, aflora nossos sentidos.


O que acontece é que todos temos um ponto fraco. Por mais que achemos que somos fortes o suficiente para vivermos sozinhos, vai chegar um momento na vida que perceberemos que isso é impossível. E, você, que se considerava um iceberg no que tange a sentir, vai perceber que todo iceberg uma hora derrete. E quando ele derrete, é como se nunca tivesse sido resistente de tão vulnerável que se torna. Todos precisamos de alguém e, bem lá no fundo, todos sabemos disso, por mais que não queiramos admitir.

domingo, 6 de setembro de 2015

PRINCÍPIO DO VÁCUO

É preciso aceitar que o passado se fora. Enfrentar o presente para melhorar o futuro. Desapegar de tudo que não nos tem mais utilidade para que novas e melhores coisas possam entrar em nossas vidas. Permita-se enxergar a vida com uma nova cor, mais vibrante, mais brilhante. Permita que um ciclo se feche e que outro se abra.



Eu estava pensando sobre a tendência humana em guardar coisas e decidi ir mais fundo e pesquisar sobre isso. Todos temos o hábito de não querer nos desfazer de algo, o que eu não esperava é que essa prática seria reflexo do medo que temos do que o futuro reserva para nós. E mais, que isso está relacionado com a nossa capacidade de reproduzir o nosso hoje no nosso futuro.

São inúmeras pessoas que estão com os armários lotados de coisas que não usam, que apenas ocupam espaço. Assim como, são inúmeras as pessoas que não conseguem esquecer o passado e se desapegar dele, não conseguem perdoar a si mesmas e a aqueles que interferiram em suas vidas. Não conseguem viver o presente e se agarram a lembranças do passado.

Mas a realidade bate à nossa porta. Sabemos que não é possível voltar a viver que já acabou, precisamos nos desapegar disso e permitir que coisas novas penetrem nossas vidas. A vida é feita de ciclos, somos cercados por uma energia que precisa circular, se não deixamos algo ir embora, estamos impedindo que algo novo e melhor entre em nossas vidas. É exatamente isso que rege o Princípio do Vácuo:

Princípio do Vácuo

(por Joseph Newton)

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles? Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não o gastar, pois no futuro poderá fazer falta? Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?

E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos? Não faça isso.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.

É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.

É a força desse Vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.

Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.

Dê o que você não usa mais.

A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida.

Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.

É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.

Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: que você não confia no amanhã e que você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!


É preciso deixar ir. Passar adiante aquilo que não lhe é mais necessário. E, deste modo, permitir que as coisas fluam, que o novo penetre sua alma e mude sua vida, para melhor. Precisamos que um ciclo se feche, para que um novo se abra. Afinal, a vida é feita de ciclos.