segunda-feira, 11 de maio de 2015

VIVA

A vida é uma só e passa num instante sobre nossos olhos, afinal, não controlamos o tempo, que passa muito rápido. Mas será que estamos controlando nossa vida para aproveitar esse tempo da melhor forma possível?





A vida abre um leque de opções muito grande para vivermos. É difícil escolher qual caminho seguir, especialmente vivendo em uma sociedade que impõe padrões e comportamentos a serem seguidos. É difícil tomar decisões e poder chamá-las de nossas. Somos envoltos por uma bolha que impede que atinjamos nosso limite real, mas nos impõe um limite a ser atingido. Pensando assim, será que realmente vivemos?

Se não nos livramos dessa bolha, a resposta é clara: não. Não estamos vivendo. Não estamos tomando nossas próprias decisões. Não estamos sendo nós mesmos. Para conseguirmos atingir esse “nível” precisamos nos ver livres de uma série de pensamentos que não são nossos, são impostos a nós. A questão é que não conseguimos nos libertar disso, porque, na verdade, não estamos nem sequer tentando, estamos acomodados.

Sabe o que precisamos fazer? Precisamos parar de nos importar com o que os outros vão pensar se agirmos de determinada maneira. Temos que buscar experimentar tudo que a vida possa nos oferecer, por mais errado que isso pareça. Se nos arrependermos? Bom, pelo menos saberemos que nos arrependemos de algo que fizemos e não de algo que deixamos de fazer. Pelo menos estaremos tendo a certeza de que estamos tentando, atingindo nossos limites, vivendo!




Talvez, viver seja isso, quebrar as regras. Desmistificar algo que temos como ideia fixa por não conhecermos o que realmente significa, por já termos sido moldados a pensar essa ideia. Viver é experimentar. É buscar ter suas próprias histórias, fazer suas próprias descobertas, formar seu conceito de mundo a partir do que você mesmo vivenciou, é enxergar o mundo com seus próprios olhos e não com o olhar alheio.

E é isso que torna a vida intrigante. Não saber ou conhecer nada, mas ter a oportunidade de aprender. Não ter a certeza do que vai acontecer, mas ter a certeza de que vai se deliciar com cada oportunidade inusitada que o mundo te oferecer para formar seus conceitos. É não se importar, mas buscar. É mergulhar nesse mundo em busca de uma aventura intrigante. E ao fim, poder chamar essa sua aventura de sua vida.

Então, eu digo: chore, ria, grite, extravase, faça tudo que lhe vier à cabeça. Aja impulsivamente, aja calculadamente, aja de acordo com o momento. Não sobreviva, não “empurre a vida com a barriga”, encare-a, afronte todos os desafios que ela lhe propor. Viva para si mesmo, mas viva tudo que pode viver, seja bom, seja ruim. Apenas viva. E lembre-se: nunca é tarde demais para viver.

Para entrar no clima, eu sugiro que ouça essa música.

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